quarta-feira, julho 13, 2005

Sentir Sem Saber







13.07.05

Vivemos muito junto de nós mas suspeitando de que estamos bem escondidos dentro do nosso próprio corpo. As possibilidades de ser estão sempre connosco mas parece que não lhes podemos tocar…

“I feel the sun has been taken away, hidden; but the spark remains as reminder and promise of greater light that, although unseen, may be subtly sensed. The solitary candle is a tiny spark symbolic of, reflecting, a greater sun within.” *

Transportamos desde o início a chave, o segredo, a realidade connosco… mas em estado potencial ou mesmo de possibilidade. O que é, aquilo que é, será mas existe um passo intrinsecamente humano e que permitiu toda a evolução hibridamente biológica e cultural que caracteriza a nossa espécie: a vontade com amplitude de consciência! A vontade é o lago de onde emerge o desejo, a paixão, a liberdade, a escolha, a eleição… Sem vontade poderíamos simplesmente nos auto-regular através do sussurrar da Mãe Natureza através da Sua vontade, equilibradora é certo, mas não movida pela nossa confiança na nossa própria visão, no nosso próprio coração…

Por isso sentimos sem saber que o Ser está perto, que o Estar está perto, que a Comunhão connosco e portanto com todo o Universo já devia estar a acontecer… Sabemos (sem saber) que somos universos de memória do Universo inteiro, somos Mães Natureza ganhando consciência no nosso coração através de lágrimas misteriosas…

“Wonder-joy tears are not tears of pain, sadness, or sorrow. Rather, they are accompanied by feelings of wonder, joy, gratitude, awe, yearning, poignancy, intensity, love, and compassion. They are an opening up of the heart to the persons or profound circumstances being witnessed. These tears, with their accompanying chills and special feelings, seem to be the body’s way of indicating a profound confrontation with the True, the Good, and the Beautiful…” *

*Braud, William (2001). Experiencing Tears of Wonder-joy: Seeing with the Heart’s Eye.
The Journal of Transpersonal Psychology (pp. 99-111), Vol. 33, Number 2. Transpersonal Institute.

Sem comentários: